FILHOS

“A difícil hora de deixá-los voar (filhos)”

Eu sou do tipo mãe coruja, quero minha prole sempre debaixo da minha asa…
Mas, mesmo assim, sempre soube que esse dia chegaria:
A hora de dizer ao meu filho: “Vai, filho!”

Sei que criamos filhos para o mundo, e que quando eles não precisam mais de nós pais, é sinal de que o nosso trabalho foi bem feito. Eles seguirão seu caminho, continuarão se moldando, aprendendo e crescendo com a vida.

Mas coração de mãe é fogo. Mesmo sabendo de tudo isso, a vontade de dizer: “Você não vai e pronto!” é tão grande que, no meio da conversa, temos que engolir essas palavras diversas vezes.

E o mais incrível é que sei que ele está pronto. Ele pode, sim, viver uma vida responsável, boa e feliz — mesmo longe de mim.

Mas… e eu?
Como fico sem meu filho?

Vou até o quarto olhar se ele está dormindo — mas lembro que ele não dorme mais lá.
Separei comida para quando ele chegar da faculdade — mas agora ela vai ficar lá, intocada, porque o caminho dele já não é mais o da nossa casa, e sim o da casa dele.

Meu Deus, que dilema…
Consigo ver a maturidade nele. Sei que ele está preparado para viver esse novo desafio. E, sim, isso vai fazê-lo crescer ainda mais.

Vai aprender o valor das responsabilidades que não terão mais a mim para lembrá-lo.
Eu sei… A vida é assim.
E está tudo bem.
Uma hora, todos eles terão que seguir seus próprios caminhos.

Mas e eu?

O que falar nesse momento?
Será que devo gritar, mandar ele calar a boca e voltar para o quarto?
Vamos pensar com o coração… Seja mãe e resolva isso.

Tudo bem. Então eu vou falar:

Parabéns pela coragem de ser quem você é.”**

**“Meu filho, quero que saiba que deixo você ir viver seus novos desafios com o coração saltando pela boca de tanto medo, mas não posso te privar de se desafiar e se provar como um jovem adulto. Prefiro que saia de casa dessa forma: em paz e feliz, sabendo que estarei sempre ao seu lado, torcendo, apoiando e dando forças para seu crescimento.

Você é grande, e sei que esse mundo que criei à sua volta já está te sufocando, ficando pequeno.

Vai, filho. Vai descobrir as maravilhas de ser dono do seu próprio nariz.

Claro, os desafios virão também — mas eles fazem parte.
Encare-os como as provas da escola: a cada bimestre você faz um teste para saber se já pode passar para o próximo nível.

E o mais importante de tudo é:

Se você se arrepender, eu estarei aqui.
Se não der certo, eu estarei aqui.
Se você desistir, eu estarei aqui.

Vai, filho.
Vai viver seus sonhos.
Se tem alguém nessa vida que merece isso, é você.


E você, qual atitude tomaria em uma situação dessa. Sendo o seu filho(a), você deixaria ir, apoiaria? Deixe aqui seu comentário, quero conhecer como pensa e o que faria.

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